Brasil -


10 de junho de 2010

Papai mandou...

Cada dia que passa o PT me parece menos um partido de trabalhadores e mais uma família tradicional, em que o pai dá a última palavra. Mas sem macarronada de domingo (a filharada vai se contentando com engolir sapos).
Depois de intervir em Minas e dar um sonoro "não"  (recebido com xilique, mas acatado) ao manifesto do PT-MG por uma chapa puro sangue, agora é a vez do Maranhão. Contrariando a decisão do diretório maranhense, que havia decidido por uma aliança mais à esquerda (formalmente falando, afinal, é o PC do B...), Papai Lula mandou o pessoal parar de brincadeira e disse que a vez era da sua Unigênita . Ou seja: todo apoio a Rosena Sarney.
Lula evidentemente preza os amigos. Dilma, a Unigênita, caso confirmada como herdeira, já vai desenhando seu espólio político. Vai ter que conviver com os antigos parceiros do papai...


Exemplo de bom filho

Quem se mostrou um exemplo de obediência filial até o momento foi o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Operador da polêmica coligação pró-Márcio Lacerda em 2008, contava ter garantido seu nome para o governo do Estado em 2010. Haveria apenas uma questão doméstica a ser resolvida com Patrus Ananias. No final das contas, a pedido do Pai, ficou sem governo e sem vice-governo.  Claro que reclamou um pouco. Mas, no final, abaixou a cabeça, gritou um "Viva Dilma" e aceitou uma vaguinha no Senado. Comovente exemplo de obediência.

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