Brasil -


11 de setembro de 2010

Baratas e ratazanas

Quando estávamos em plena guerra fria, divulgava-se que cientistas haviam descoberto que somente as baratas sobreviveriam a um holocausto nuclear. Acredito, porém, que exista uma espécie animal tão resistente quanto as baratas: as ratazanas políticas. Especialmente as associadas ao crime organizado. Uma delas está agora mesmo tentando provar que pode sobreviver em ambiente adverso: José Carlos Gratz.
Esse espécime esteve isolado durante oito anos e esperava-se que sua capacidade de sobrevivência política tivesse esgotado completamente. Ele foi causa de uma verdadeira epidemia de corrupção que infestou e manteve em quarentena (aliás, de muito mais do que quarenta dias...) a Assembléia Legislativa do Espirito Santo. Diga-se de passagem que o local nunca foi politicamente muito salubre. 
Agora, o risco de uma nova epidemia provocada por esse agente patológico, da mesma estirpe de outros como Fernando Collor de Melo e Paulo Maluf, ameaça infestar outra casa legislativa, o Senado Federal. 
Ele e outros pequenos vetores de transmissão estão tentando utilizar blogs e internet (até o Youtube!) para contaminar pessoas desavisadas, utilizando duas estratégias conhecidas de persuasão: a própria vitimização e o ataque a outros espécimes da mesma cepa.  A primeira é para confundir-se entre os leucócitos da vida pública; a segunda é para distraí-los.
Se você já assistiu a algum desses videos ou leu algum desses blogs e sente-se tentado a votar nesse espécime, cuidado: você está doente! Não há ainda um tratamento definitivo. Ouvi dizer que alguns sanitaristas especulam que só umas boas chineladas nos eleitores são capazes de mudar sua ação nociva. 
Mas você pode evitar uma nova epidemia adotando um comportamento simples e eficaz: NÃO VOTE NELE!
Assista abaixo um video educativo sobre como se deu a evolução desse espécime e como sua virulência política cresceu tanto ao ponto de desabar sobre si mesma. 


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