Naquela época, o candidato do tucanato era Serra, que, em termos de rejeição, dispensa comentários.
Depois que as últimas pesquisas, apesar de questionáveis – mas já convertidas em fato político –, indicaram a dificuldade de colocar Dilma como algo mais que uma “segunda voz” numa eleição polarizada, surge o “risco Serra” como reação descabelada. Isto é: Serra representa um risco às pequenas garantias sociais básicas promovidas nos últimos oito anos, e à ampliação da capacidade de consumo das camadas mais pobres que a classe média.
Os dois partidos mostram cada vez mais que, seja na curta “paz de Minas” (quando PT e PSDB se uniram localmente para eleger Márcio Lacerda prefeito de Belo Horizonte em 2008), seja nos confrontos nas tribunas do Planalto, são uma única besta com duas cabeças. Olhando para os dois, não deixamos de pensar: se vale tudo numa campanha eleitoral, vale, inclusive, ser ridículo.
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